quarta-feira, 25 de setembro de 2013

Parabéns a nós!


 
E há 14 anos atrás foi assim...
 
 


E ao fim de 3 anos voltámos a comemorar a data juntos! Jantar a dois! Só mesmo os dois pois a tia S deu uma ajuda e ficou com os miúdos. É uma querida!

14 anos : 7 filhos =  a cada 2 anos 1 filho   

Acho que é uma boa média!

E que venham mais anos... e que daqui a uns anos (muitos!) possa postar aqui mais um aniversário de casamento!


sexta-feira, 20 de setembro de 2013

As pestinhas!



A maior parte das minhas amigas adora ter filhas meninas... porque são mais calmas, menos refilonas, têm brincadeiras de princesas, entre outras coisas ótimas (como as roupas, os laços, os folhos,...)!
Claro que elas adoram os filhos rapazes, mas se lhes perguntasse entre ter só rapazes ou raparigas, escolhiam a última hipótese!
 
Eu por aqui não saberia responder! Porque aqui as coisas funcionam um bocadinho ao contrário... elas são mais teimosas, mais refilonas e mais pestinhas!!! Sem exceção!
 
 
Aqui fica a prova: a pestinha mais nova apanhada em flagrante! Será que só me saem macaquinhas na rifa?
 
 


quinta-feira, 19 de setembro de 2013

Parabéns, princesa!

 
 
Faz hoje doze anos estava eu no Centro Comercial Colombo a passear com a amigona S e a amiga C e de repente... rebentaram-me as águas! Dentro da Benetton! Eram 5 da tarde. Uma boa hora para rebentarem as águas!
 
Tive ainda tempo para ir ao supermercado Continente e para comprar uns sapatinhos para a bébé no Ovo Estrelado (uma loja que eu adorava mas que já não existe, infelizmente!). Ligámos ao R a avisá-lo que fosse a casa buscar as malas porque eu seguia com a S diretamente para o hospital.
 
Chegámos ao hospital por volta das 18:00h e eu já quase que trepava as paredes de tantas contrações! O R entretanto chegou e a minha princesa mais velha nasceu às 19:15h daquela tarde quente de Setembro.


Parecia uma bonequinha e naquele momento as minhas dúvidas sobre se eu ía gostar tanto da segunda filha como eu gostava do primeiro acabaram. Era uma coisa parva! Mas pensei muitas vezes durante a gravidez...
Apaixonei-me como tem acontecido cada vez que tenho outro filho!  O amor não se divide, multiplica-se! Ou até passa a ser uma potência de base 10 elevada a um expoente bem grande!

Hoje sou mãe de uma pré-adolescente que quis um bolo de anos com um bigode (pelos vistos está na moda!), detesta vestidos e laços na cabeça, acha que tem sempre razão  e o que mais me espera eu não sei! Mas sei que vou estar cá SEMPRE para ti, Maria Beatriz!

                                                  PARABÉNS, princesa!



 

quarta-feira, 18 de setembro de 2013

Momentos gulosos!


Ontem por aqui foi feriado e foi realmente dia de não fazer nada... e depois descansar!
Mas ao fim da tarde tivemos o nosso momento delicioso! Fomos comer um gelado! E vocês perguntam: "O que isso tem de especial?" E eu digo-vos: "Tudo!"
 
Todos já ouvimos dizer que esta é a cidade mais cara do mundo, etc, etc, e que aqui não existe tantos apelos ao consumo como em Portugal, mas quando eles existem gasta-se o couro e o cabelo!
Assim, existem muito poucas gelatarias por Luanda e numa das melhores e de confiança (outra questão importante, não vá termos uma intoxicação alimentar por causa de um gelado!) um gelado de duas bolas custa 750 Akz, ou seja, cerca de 5 euros... se multiplicarmos por 8, pois a Carlota ainda só come bocadinhos do nosso, são 40 euros para todos comermos gelado. Acho que só poderíamos comer gelado de 3 em 3 meses e com sorte!
 
Emigrante que se prese não gasta todo o ordenado no país onde está, senão quando é que pode voltar ao país do coração? Nós, por aqui temos tentado fazer vida de emigrante! Mas, às vezes, abrimos algumas exceções... e, principalmente, andamos sempre a controlar os senhores preços de modo a dar-mos a volta à situação! E até temos sido bem sucedidos... nalguns casos!
 
Foi o caso de ontem! Descobrimos a gelataria Be Delicious que até fica perto de casa tem uns gelados ótimos, gigantes (as bolas são enormes!), são mais baratos e o espaço é giríssimo. Conjugação perfeita para esta família numerosa e gulosa!!!
 
 
Estas são daquelas pequenas coisas que não dávamos valor, mas que aqui valem por muito! Momentos como este aproximam-nos novamente de casa de onde já temos tantas saudades...
Ajudam também a não ter tanta "inveja" dos amigos que postam no facebook os gelados que comeram no Santini mesmo pertinho da nossa casa! Garanto-vos que me vou fartar de comer gelados quando aí estiver, mesmo sendo inverno! Vai ser até enjoar!!!

Espreitem as fotos dos nossos momentos gulosos. Estávamos tão contentes que até ficaram um bocadinho tremidas e com olhos vermelhos (e eu sou uma naba e não consegui melhorar a qualidade)! 
 
 


 

 

segunda-feira, 16 de setembro de 2013

Estamos em África!


Estamos em África e isto significa muitas coisas. Hoje falo-vos de uma delas: os bichos rastejantes, nojentos e horrorosos! Pelo menos para mim!
 
Antes de vir morar para Luanda morei em 3 casas e locais diferentes e devo ter sido muito sortuda pois não tive muitos encontros com insetos rastejantes. A exceção foi uma família de ratos que numas férias nossas se instalaram na nossa dispensa, mas que graças à minha querida Raquel eu nem tive o prazer de conhecer!
 
Assim, para além de formigas e algumas maria cafés, eu ainda não me tinha encontrado com muita bicharada... até que aterrei em Angola!
 
O Rui já me tinha contado algumas coisas e eu de início até vinha mentalizada para ratos, ratazanas, baratas gigantes, aranhas e afins. Há bichos que não me fazem confusão mas estes que acabei de mencionar dão-me só vontade de gritar e fugir! Muuuuuuuito!
 
Nos primeiros meses a coisa até correu bem... só devo ter gritado umas duas vezes! A primeira por causa de um ratinho e a segunda por uma aranha gigante!
Depois, a pouco e pouco, deixei de gritar e passei a chamar alguém para matar o bicho. Agora, se o bicho for pequeno, consigo tirar o sapato e matá-lo. Grandes progressos!
 
E foi assim que passei a conhecer as baratas! O bicho mais comum nas casas angolanas! Mesmo aquelas que são limpas todos os dias! E a todas as horas!
 
E porque vos escrevo hoje sobre bicharada? Porque estou suuuuuuuuper chateada!
Descobri, no visor da minha amigona Bimby, duas mini baratas e três formigas. Ou seja, a minha Bimby foi invadida (no mecanismo) pela bicharada! Claro que não vou deixar de fazer comida com a Bimby pois elas não interferem no copo, mas o R já me avisou que não a posso levar para Portugal porque senão infesto a minha rica casinha. E como é que eu fico dois meses sem Bimby? Ainda por cima na altura de festas de aniversário e do Natal...
 
E o R responde que temos que comprar uma nova para ter em Portugal e eu penso: Bolas! Com tanto sítio onde gastar o meu dinheiro e por causa da bicharada vou ter que comprar outra! Tenho que tentar resolver de outra maneira! Alguém conhece uma empresa que desbaratize Bimbys? Ou que tenha uma ideia melhor e baratinha?
 
 
 


Férias III


Angola é realmente um país enorme! Principalmente se o compararmos com o nosso cantinho à beira mar plantado. As distâncias entre as cidades são enormes e, por isso, facilmente se fazem centenas de km para se ir de uns lugares para os outros. 
Nós, durante as férias, devemos ter feito cerca de 2000 km... se estivéssemos em Portugal e multiplicássemos os tais 2000 km por dois carros e pelo preço do gasóleo, nem sairíamos de casa! Aqui uma das melhores coisas é o preço do gasóleo e da gasolina. Com 2000 Akz (kuanzas), cerca de 15 euros, enchemos o depósito. Dá para rir!!! Custa mais uma garrafa de água do que um litro de gasóleo ou gasolina!

Assim, uns dias depois de termos chegado a Benguela, o pai Rui achou que devíamos conhecer a fazenda do tio A. Fica a cerca de 300 km de Benguela, perto de um lugar chamado Chongoroi. Achámos que ir e vir no mesmo dia ía ser muito cansativo, logo levámos uma muda de roupa para o dia seguinte.
 
E lá fomos nós novamente conhecer um pouco mais deste país...
O caminho até lá é giríssimo, mas vi agora que temos poucas fotos. Tiramos mais outro dia que lá voltarmos!

Depois de sairmos da estrada alcatroada (em Chongoroi) andamos cerca de uma hora em estrada de terra e passamos por aldeias tipicamente africanas onde existem apenas meia dúzia de casas e onde fico a pensar como é que é possível viver ali. Mas é e ponto final!
 



Depois de muito andarmos e de estarmos todos fartos de carro lá chegámos à  fazenda. E foi uma alegria enorme pois estavam todos em pulgas por causa dos animais e pela novidade!

 
 

A fazenda do tio A é gigante e claro que não conseguimos conhecer tudo. Tem cerca de 86000 hectares (sim, são 86000 campos de futebol!) onde se cultivam muitas coisas (mangas, limões, alguns cereais,...) e onde se criam muitos animais (tantos que nem eles sabem a conta certa!). Entre os animais estão cerca de 200 bois, cavalos, patos, porcos, galinhas e afins... alguns ainda são selvagens, mas a maior parte já não.
 
 


 
 
 

 



 
 
E assim passaram as primeiras horas neste local, no meio do nada, onde apenas se ouvem os animais e se tem este magnífico entardecer.
 
 
 
 
Assim que começou a anoitecer e enquanto fomos todos tomar banho para depois jantarmos, os trabalhadores da fazenda fizeram-nos a surpresa de acenderem uma fogueira bem grande e que deixou os miúdos de boca aberta! A fogueira para além de aquecer o ambiente (aqui à noite faz frio) serve para afastar alguns animais. 
 
 
 
 
Engraçado, mas pela primeira vez senti-me numa daquelas fazendas de telenovela brasileira onde só faltavam os peões e a música!
Depois do jantar estávamos todos tão cansados que rapidamente adormecemos!
 
No dia seguinte, fui acordada pela Margarida: "Mãe acorda! O galo já disse cócórócócó! E os cavalos já acordaram!"
Ela estava mesmo contente com aquele lugar e com tanta coisa nova!
 
Depois do pequeno-almoço, fomos conhecer outra parte da fazenda e esperar pelos cavalos. No dia anterior, o responsável disse aos miúdos que ía mandar trazer os cavalos para darem uma volta e eles ficaram eufóricos, principalmente a Bia que é uma eterna apaixonada por cavalos. 
 
 
 

 
 
Infelizmente, por volta do meio dia, os cavalos ainda não tinham chegado e como não queríamos fazer a viagem de noite (aqui anoitece sempre muito cedo, seja verão ou inverno, por volta das 18:15h é noite) decidimos ir embora.
Claro que ficaram todos tristes, mas já temos uma desculpa para voltar à fazenda! E para a próxima ficamos mais dias!
 

segunda-feira, 9 de setembro de 2013

Férias II



A praia para onde fomos a maior parte dos dias é umas das 27 maravilhas de Angola: é a praia da Caotinha. Para lá chegar demorávamos cerca de 20 minutos. Metade do caminho era em estrada alcatroada e a outra metade em terra batida.
Pouco antes da praia, passávamos na aldeia da Caota. Esta é uma aldeia típica africana com tão pouco mas com tantos sorrisos!
 
Os animais fazem sempre sucesso!
 
Ainda eu digo que a Margarida anda sempre sujinha...
E digam lá se estes sorrisos não são verdadeiros?
 
 
Os miúdos adoravam ver os locais, dizer-lhes adeus e olhar os animais. Claro que à medida que passavam na aldeia choviam as perguntas sobre as diferenças que encontravam entre a nossa realidade em Portugal (e até mesmo em Luanda) e aquela aldeia com aquelas "casas" e aqueles meninos com aquelas roupas e sem sapatos e sem bicicletas e sem brinquedos e sem...
 
Eu acho muito difícil responder àquelas perguntas, mas acho ótimo que eles tenham um outro olhar sobre o que os rodeia, principalmente ali naquela aldeia. Sim, porque aqui em Luanda e no colégio que frequentam, os amigos ainda têm mais do que eles. Têm i-pads,  PS 1,2,3  e a 4 que está para sair, telemóveis topo de gama, ténis de marca (o resto é a farda do colégio e não é de marca, embora pelo preço que custou bem podia ser!), vão de férias para o Dubai e mais uma lista de coisas onde o dinheiro está sempre presente.
 
Até para mim ainda hoje me custa perceber esta realidade aqui de Angola onde uns têm tanto e outros tão pouco. Como é que eu vou conseguir, por palavras, explicar isto aos meus filhos?
Acho que a pouco e pouco eles vão constatar que isto é a realidade de alguns países e talvez (talvez mesmo!) passem a dar mais algum valor ao que têm.
 
Quando vos digo isto lembro-me de alguns dos dias que passámos na praia. Assim, que chegávamos, por volta da hora do almoço, tínhamos sempre companhia de alguns rapazes da aldeia que se juntavam a nós. Vinham pela companhia, pelos jogos à bola e talvez por mais qualquer coisa... a praia estava sempre por nossa conta (aqui ainda estamos no tempo do cacimbo e as pessoas não vão à praia pois está frio... para eles porque os Britos todos os dias entravam na água para uns bons mergulhos!) e depois de algumas brincadeiras era hora de almoçar. Do almoço constavam sandes, fruta, sumos, bolachas, ou seja, era almoço de praia!
Foi nesta altura que percebi que aqueles miúdos passavam o dia connosco ali na praia sem comer e beber NADA. Nós chegávamos por volta do meio dia e saíamos cerca das quatro da tarde e eles ali ficavam o tempo todo. O mais novo devia ter uns 7 anos e o mais velho uns 11 anos. Claro que começámos por lhes dar bolachas e outras coisas que trazíamos e era horrível vê-los a dividir a comida e perceber que era um "salve-se quem puder" onde os mais velhos acabavam por ganhar a melhor parte. Nos dias seguintes era o Rui que dividia a comida entre eles de modo a não haver guerras.
Claro que foi aqui que os meus filhos ficaram mais chocados e foi onde voltaram a chover perguntas. Porque, no fundo, eles sabem que existem muitos meninos que não têm todos os brinquedos e afins que eles têm, mas meninos que não têm bolachas e água, isso acho que não lhes passava pela cabeça!
E ainda vos conto outro episódio que aconteceu com o Martim: um dos dias para além dos rapazes apareceu um cão com eles. O Martim, na sua inocência, resolveu atirar uma bolacha para o cão. Claro, que um dos rapazes apanhou imediatamente a bolacha que era para o cão e comeu-a. O Rui teve que explicar ao Martim que não podia dar de comer ao cão se os rapazes estavam cheios de fome. Ele entendeu e não voltou a fazer.
 
Estas são coisas que não se esquecem e que acho que ficam na nossa memória para sempre. Mas para sempre ficam também os dias passados na praia com os rapazes que não tinham nada, mas que eram amorosos com as miúdas mais novas, atenciosos e muito prestáveis comigo e com o Rui, companheiros de futeboladas e de saltos da prancha do B e do M, e sempre com um sorriso de orelha a orelha! 
 
Os rapazes e as futeboladas!
 
Os saltos da prancha eram bem divertidos!
 
 
E assim se passaram os dias nesta praia que não deixa ninguém indiferente!
 
Esta vista é de cortar a respiração
 
Nós...
 
No último dia de praia foi até ao pôr do sol...
 
 
 
 
 
PS: Só de jipe é que se chega a esta praia pois existe uma subida de terra batida onde os carros "normais" não conseguem passar e ficam enterrados na areia. Nós levámos os dois jipes, mas um deles tinha o sistema de tração às 4 avariado, logo subíamos apenas com um com a malta toda enchouriçada!!! Mais um motivo de risota para os Britos!
 

terça-feira, 3 de setembro de 2013

Férias I

 
As férias já lá vão, mas ficaram boas recordações de 15 dias passados mais a sul, em Benguela.
Depois das malas feitas (o que nem sempre é tarefa fácil, pois o pai Rui acha que levo sempre coisas a mais...) e distribuídas pelos dois carros estávamos prontos para sair às 8:00 h daquela manhã de sábado. Porquê dois carros? Porque somos 9 e não temos nenhum jipe de 9 lugares, logo eu conduzo um com 3 crianças e o Rui conduz o outro com as outras 4 crianças. E porquê jipe? Porque aqui existem muuuuuitas estradas em terra e onde os carros não conseguem chegar. Era o caso da praia para onde íamos.

Benguela fica a cerca de 520 km de Luanda, mas não existe auto estrada, logo a viagem é feita numa estrada com uma faixa para cada lado e onde passam imensos camiões e carros a mil à hora! Ou seja, temos que ir com imenso cuidado pois Angola é dos países do mundo com maior sinistralidade rodoviária (bem mais que em Portugal) e prova disso são os carros e os camiões completamente desfigurados deixados ao longo desta estrada. Até mete medo pensar o que aconteceu às pessoas que lá íam dentro...
 
Claro que entre paragens para xixis, comer, operações stop (são aos molhos!) e abastecer só chegámos a Benguela ao final da tarde e o  meu rabo estava completamente quadrado! E os miúdos completamente fartos!
 
Ficámos instalados na pensão contente, com o alto patrocínio do tio A! Descarregámos as tralhas todas e fomos jantar a um restaurante de portugueses onde se come a boa comida portuguesa (polvo à lagareiro e frango no churrasco). Estava uma delícia!
 
Claro que quando caímos na cama até devemos ter adormecido primeiro do que os miúdos! E acordámos fresquinhos, no dia seguinte, preparadíssimos para o primeiro dia de praia na caotinha.
 
Os dias seguintes foram passados entre a praia da caotinha e os mergulhos na prancha, a praia da Baía azul, os passeios em Benguela, a fazenda no Chongoroi do tio A, o passeio a Lobito, a visita à Egipto praia e a aldeia da Caota com muitos animais à mistura e muitos meninos locais.
Tudo isto sem horários para nada... mesmo nada!
 
Hoje ficam alguns momentos das férias, mas ao longo da semana conto-vos mais uns bocadinhos.
 
 
 
uma paragem na viagem...
 
 
 
 
 

                                                    um dos edifícios mais bonitos de Benguela

 
 
 
 
 
 
passeio por Benguela
 
 
 
 
 
 Restinga - Lobito
 
 
 
 
 
 Caotinha
 
 
 
 
 
 Baía Azul
 
 
 
 
 
 
Fazenda Kaviombo
 
 
 
 
 
 Egipto praia
 
 
 
 

segunda-feira, 2 de setembro de 2013

O 4º período


Hoje foi um dia muito importante para os meus quatro filhos mais velhos: começaram, pela primeira vez nas suas vidas, o 4º período no colégio. E porquê o 4º período? Porque começaram as aulas em Portugal em Setembro do ano passado (fizeram lá o 1º período), mas como mudámos para Luanda, iniciaram o ano letivo angolano em Fevereiro deste ano e hoje começa aqui o 3º período. Ou seja, resumindo e baralhando estão em aulas desde Setembro do ano passado e acabam no final de Novembro deste ano. Pelo meio tiveram as férias de Natal, Carnaval, Páscoa, 15 dias em Maio e 15 dias em Agosto.
 
Ninguém aguenta!!!
Mas eles hoje foram para a escola como se fosse um dia normal e prontos para mais 3 meses de aulas... e eu fico muito orgulhosa! Só podia!
 
Desta aventura africana eles também fazem parte e sinto que nem tudo lhes agrada. Mas apesar de alguns momentos menos bons, eles têm perfeita noção de que estamos todos no mesmo barco e que temos que aproveitar e disfrutar das coisas boas que Deus nos dá! Aqui ou em qualquer lugar do mundo...

Obrigado B., B., M. e C.! Amo-vos muito!